quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A alfabetização é uma construção!

O papel do educador (aqui mais especificamente o papel do educador alfabetizador) na alfabetização e no processo de escolarização é de suma importância, pois é ele (educador) quem apresentará ao educando direções necessárias para a construção do seu conhecimento. Ele deve ser capaz de ler o mundo em que o educando está inserido e incluir no seu trabalho este mundo, partindo para a formação a partir desta visão. Acredito na construção da alfabetização pelas fases observadas por Emilia Ferreiro:
1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:
diferenciar entre desenho e escrita
utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras
reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita
percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores
a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas
a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Culinária na Educação Infantil

Sanduíche Natural:
Ingredientes: pão-de-fôrma, alface, tomate, cenoura, fatias de mussarela e apresuntado, maionese.
Modo de fazer: pique a alface, o tomate, rale a cenoura e pique a mussarela e o apresuntado em pedacinhos miúdos. Misture tudo em uma vasilha e acrescente a maionese. Separe duas fatias de pão–de-fôrma, recheie –as com a mistura anteriormente feita, e bom apetite.

Merengue de morango:
Ingredientes: 01 caixa de morangos, 01 caixa de pó para chantilly, 100 ml de leite gelado, 01 pacote de suspiros (dobre ou triplique esta quantidade de ingredientes para a receita render).
Modo de fazer: pique os morangos em rodelas e separe os suspiros numa vasilha. Faça o chantilly conforme instruções da caixa que contém o pó. A seguir, cubra o fundo do pirex com uma camada do chantilly já pronto. Por cima, coloque os suspiros e depois, os morangos picados. Novamente, cubra com a camada de chantilly, suspiros e morangos. Repita as camadas sucessivamente, montando o Merengue. Leve à geladeira. De preferência, sirva no dia seguinte.

Mutismo seletivo - Fique de olho nas crianças que você atende!

TIMIDEZ EXCESSIVA OU MUTISMO SELETIVO?
Luciana Macedo Fernandes
OBJETIVO: Alertar pais, educadores e profissionais da área de saúde para um distúrbio pouco conhecido e, muitas vezes, confundido com timidez afim de que se possa obter um diagnóstico e intervenção corretos o mais cedo possível.
Achei, no mínimo, estranho quando fui procurada no consultório pelos pais de uma menina de 07 anos de idade que aqui chamarei de Ana, com a seguinte queixa: “não fala com todo mundo, só com algumas pessoas”. Mais tarde ficou claro que esse ‘algumas pessoas’ se resumia aos familiares mais íntimos. Por se dizerem pessoas tímidas, os pais de Ana visualizaram nela uma timidez característica da família. Como em casa a Ana sempre se comunicou muito bem, os pais não viam grandes problemas.Porém, essa situação harmônica mudou quando a Ana se deparou em ambiente escolar e se viu frente a situações cotidianas de convívio social. Mesmo falando fluentemente em casa e com a família, fica calada em certas situações, normalmente na escola e situações sociais. Na escola, às vezes, não consegue sequer pedir para ir ao banheiro e em alguns casos se comunica apenas por gestos e, posteriormente, com muita insistência por parte dos profissionais, através de bilhetes. Daí surgiu a necessidade de um diagnóstico seguro que pudesse ajudar a Ana a se desvencilhar dessa “timidez”.
A Ana passou por alguns profissionais, mas não surgia diagnóstico preciso. Fiquei intrigada com o caso dela e procurei caminhos, caminhos esses que me levaram a um distúrbio de fundo emocional: o mutismo seletivo.
O Mutismo Seletivo, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM.IV) é o fracasso persistente em falar em situações sociais específicas (por exemplo, escola, com colegas de brincadeiras) onde seria esperado que falasse, apesar de falar em outras situações. Os Critérios Diagnósticos para o Mutismo Seletivo, segundo o DSM.IV são:A. Fracasso persistente em falar em situações sociais específicas (nas quais existe a expectativa para, por exemplo, na escola), apesar de falar em outras situações.B. A perturbação interfere na realização educacional ou ocupacional ou na comunicação social.C. A duração da perturbação é de no mínimo um mês (não limitada ao primeiro mês de escolarização).D. O fracasso em falar não se deve a uma falta de conhecimento ou desconforto com a linguagem falada exigida pela situação social.E. A perturbação não é melhor explicada por um Transtorno da Comunicação (por exemplo, Tartamudez), nem ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outro Transtorno Psicótico.
Antes se pensava que esse distúrbio atingia um em cada 1.000 crianças, mas atualmente, a partir de estudos realizados pela American Academy of Child and Adolescent Psychiatry mudou-se essa visão. A proporção é de 07 para cada 1.000 crianças, tornando o mutismo seletivo duas vezes mais freqüente do que o autismo. Apesar de bem menos conhecido.O início do distúrbio geralmente se dá antes dos 05 anos de idade, crianças mais novas têm uma tendência maior deste distúrbio e é ligeiramente mais comum no sexo feminino. É difícil de ser notado, pois a criança com mutismo seletivo não perturba ninguém e passa por quietinha. É a famosa “boazinha”. Não se trata de timidez própria do primeiro mês de escolarização, durante o qual muitas crianças podem mostrar-se retraídas e relutantes em falar. A perturbação interfere na realização escolar, ocupacional ou na comunicação social. Daí a necessidade de ajuda profissional: é uma recusa psicologicamente determinada em falar.Devemos ter o cuidado de, Inicialmente, descartar as causas físicas e realizar avaliação com psiquiatras e neurologistas, pois se trata de um distúrbio de fundo emocional.O Mutismo Seletivo pode ser desencadeado por uma conjunção de vários fatores: experiência negativa pela qual a criança passou (violência física ou verbal) ou uma grande decepção, o próprio temperamento da criança, excessiva timidez, medo do embaraço social, isolamento e retraimento social, dependência, traços compulsivos, negativismo, acessos de raiva ou comportamento controlador ou opositivo. A Genética também conta, estatísticas mostram que 70% das crianças afetadas pelo transtorno têm um parente próximo com histórico de perturbações psicológicas.Embora a perturbação em geral dure apenas alguns meses, às vezes ela pode persistir até por vários anos. Como foi o caso de Ben Grocock, um adolescente de 13 anos, morador da região britânica da Cornualha, que passou 10 anos de sua vida sem se comunicar verbalmente com colegas, professores e muitos de seus familiares. O motivo, descoberto bem depois foi uma cirurgia de amídalas a qual foi submetido e ele prometeu a si mesmo não falar mais com ninguém, em represália. Mas a história de Bem teve um final feliz quando, durante um curso de autoconfiança promovido pelo Corpo de Bombeiros da sua cidade, ele balbuciou: “obrigado”. Agora até se diverte dando entrevistas a respeito de seu incrível caso.
Não existe uma prevenção específica. É importante que as pessoas tomem conhecimento, troquem experiências, divulguem informações para que as soluções sejam encontradas.Quando se fala em tratamento do Mutismo Seletivo, nos encontramos com uma rede de tentativas e torcida constante para que dê bons resultados. A melhor maneira de tratamento para este tipo de distúrbio parece ser o aconselhamento individual, comportamental e familiar. Alguns profissionais chegam a adotar remédios antidepressivos, a depender da avaliação de cada caso. Também podem ser utilizadas técnicas psico-diagnósticas com base psicanalítica, ludoterapia, arte terapia, psicoterapia corporal, entre outras. Porém, a criança pode ficar anos em atendimento e não se comunicar verbalmente com o terapeuta. É essencial um trabalho em equipe envolvendo profissionais, família e escola. Dar tempo ao tempo é fundamental, respeitar esse tempo individual que cada um de nós possui e buscar caminhos para serem percorridos juntos em busca de experiências bem sucedidas com crianças portadoras do Mutismo Seletivo.

CADA EXISTENCIA - CHICO XAVIER

Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
Com as tuas necessidades, nem mais,nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tuarealização.
Teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
Qualquer Um pode Começar agora e fazer um Novo Fim.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reforma Ortográfica...Como educadores, temos que ficar atentos...

Veja o que muda com a Reforma Ortográfica que entra em vigor em Janeiro de 2009
· Letras K, W e Y entram no alfabeto, que passa a contar com 26 letras.
· Trema desaparece das palavras, permanecendo apenas em palavras estrangeiras.
tranqüilo – tranqüiloseqüência – sequênciabilíngüe – bilíngue
· Acento agudo desaparece nos ditongos abertos “ei” e “oi”
Herói – heroi Idéia – ideia
· Acento circunflexo desaparece em palavras com duplo “o” e duplo “e”
Vôo – voo Crêem – creem
· Somem acentos diferenciais
Pára (verbo parar) - para Pêlo (substantivo) – pelo
· Hífen desaparece quando a segunda palavra começa com “s” ou “r”. Essas devem ser dobradas. Exceção para palavras em que o prefixo termina em “r” ou “s”
Anti-semita – antissemita Anti- religioso – antirrelgioso Hiper-sensível – CONTINUA Super-requintado

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para começar refletindo...

SE TIVERES PACIÊNCIA
Se tiveres paciência, serás o sustentáculo do instituto doméstico, evitando conflitos e contendas entre aqueles que mais amas.
Se tiveres paciência, auxiliarás ao colega de trabalho na inexperiência que demonstre, amparando-lhe o espírito contra a inquietação do desemprego e angariando um amigo para o dia de tuas necessidades.
Se tiveres paciência com os amigos do teu grupo social, conseguirás vaciná-los contra os delírios da discórdia e contra o frio do desânimo.
Se tiveres paciência com o teu próprio corpo, abstendo-te dos desmandos da cólera e das extravagâncias da alimentação, resguardarás a própria saúde.
Se tiveres paciência, saberás cultivar a tolerância e a cortesia nas vias públicas , sobrepondo-se, quase sempre, aos assaltos da delinquência.
Se tiveres paciência, a paz em ti se te fará clima da esperança e do otimismo, que te sustentarão no caminho do bem.
Emannuel
Livro: Nós
Psicografia de: Francisco C. Xavier

O meu Natal doce!



Olha que lindas as guirlandas que faço...

Todos os anos faço essas maravilhas!

Quem interessar por dicas...